24 de jun. de 2012

Saiba quais foram os jogos mais populares do PC de todos os tempos

Eles marcaram época, revolucionaram a indústria, angariaram legiões de fãs e agora marcam presença na nossa seleção dos mais populares de todos os tempos!
Por mais que nossos pais ficassem enfurecidos ao encontrarem atalhos para jogos instalados no computador e nos culpassem por todo e qualquer defeito no sistema operacional, todos nós jogadores nunca deixamos de tentar nos divertir com estas máquinas. A realidade é que elas


(Fonte da imagem Gameworkss)



deixaram, ao longo do tempo, de ser apenas estações de trabalho para virarem centrais de
entretenimento.
Com esta bela história de evolução das capacidades de processamento, memória e até mesmo no código dos aplicativos, muitos nomes marcaram épocas e foram aclamados por legiões de jogadores ao redor do mundo.
Neste artigo traremos para vocês apenas alguns dos exemplos dos jogos e franquias que mais “pegaram” na plataforma, divididos dentro de categorias, seguidos de uma breve descrição de suas histórias e qualidades.
Logo abaixo de cada seção, vocês poderão votar — dentro das opções fornecidas — em quais os seus títulos e séries queridas, mais adoradas e jogadas. E pessoal: não se irritem se os seus jogos favoritos não estão nas listas. Ao invés disso, postem seus comentários e opiniões para que possamos avaliar cada uma das dicas e considerações colocadas por vocês, certo?
Atenção: as imagens nem sempre se referem ao título mencionado. Na maioria dos casos elas foram retiradas das versões mais recentes (como Grand Theft Auto IV, Alone In The Dark: Near Death Investigation ou Street Fighter IV, por exemplo).
Vamos às categorias e nomeações!

Ação
Tiros, fugas e explosões cinematográficas

Quem é que não gosta de barris voando pelos ares, explosões catastróficas e balas cantando nos ouvidos (tudo isso virtualmente, é claro)? Por isso vamos começar a nossa grandiosa seleção pelos jogos de ação, tão carregados de adrenalina quanto os filmes de Hollywood!
O primeiro indicado é nada menos que Grand Theft Auto, conhecido carinhosamente como GTA. A série está no número 4 — tendo outros episódios paralelos, como San Andreas — e evoluiu muito desde que o pequeno personagem corria pela tela toda enquanto a câmera era presa ao topo do cenário, mas sempre marcou pela irreverência, violência e pela extrema liberdade dada ao jogador.

Explosões na cidade da liberdade
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Também especialista em tiros, o policial Max Payne conquistou inúmeros fãs com sua jogabilidade voraz, ágil, e efeitos de cinema, observados nas coreografias entre as lutas e também no chamado Bullet-Time, o modo de câmera lenta que permitia a você mirar com mais precisão e até mesmo se esquivar de alguns dos disparos.
Sam Fisher também responde pela lei no game criado a partir do mundo idealizado por Tom Clancy: Splinter Cell. Sendo um veterano do U.S. Navy SEAL e agente da NSA, ele é perito em espionagem e conta com muita tecnologia para se infiltrar e neutralizar seus adversários pelos becos mais obscuros e inacessíveis. Você será capaz de guiá-lo em sua busca por vingança?

Sam Fisher continua destemido
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Do lado oposto da linha (e da justiça) temos o Agente 47 — de Hitman, que virou até filme — um assassino de aluguel criado a partir de experimentos que visavam a construção do humano perfeito. O enredo carrega muito mistério, levando-o por muitas missões a serviço da Agência de Contratos Internacionais. Quanto mais silenciosas suas execuções (e menores as repercussões), maior é o pagamento.
Começamos com o caos frenético, baixamos um pouco o ritmo, mas agora voltamos ao topo com Gears of War, o irmão mais novo de todos os listados. No papel de Marcus Fenix, seu objetivo é acabar com a raça dos Locusts, que estão invadindo e destruindo a Terra, ocupando suas profundezas. O arsenal é pesado, bem como os gráficos (de ponta, dignos de muitos elogios) e os seus colegas de equipe: todos bombados e armados até os dentes.
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Aventura
Em busca de respostas e de soluções para mistérios

Vamos agora para um momento mais calmo de nossa seleção, mas nem por isso menos desafiante. O gênero aventura abrange uma enormidade de títulos, portanto consideramos aqueles que prezam mais pelo desenvolvimento que pelo gatilho. Entretanto, cabe notar que os dois primeiros se diferenciam dos demais por serem do tipo Point and Click (clicar e apontar).
No topo da lista temos Monkey Island, uma série de jogos que não emplacou tanto no Brasil (em termos de popularidade, pois poucas pessoas o jogaram), mas que quem teve o privilégio de conhecer amou até o fim. No papel de GuyBrush (nomeado graças ao arquivo de computador), você vive o sonho quase impossível de se tornar o maior pirata de todos e de conquistar o amor de Elaine Marley.

Mas, como em toda boa trama, há empecilhos. Neste caso ele tem até nome: LeChuck, o pirata morto-vivo. O restante da trama se desenvolve com os segredos quase que indecifráveis da Monkey Island (ilha) e com um humor que o faz disparar em gargalhadas a cada evento ou cena mais importante.
Ainda da Lucas Arts (produtora do anterior), temos também Full Throttle. Nele você controla Ben, um protagonista — motoqueiro e invocado — que se recusa a trocar sua moto com rodas pelos novos modelos flutuantes.

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Depois de conhecer o dono da última companhia que ainda produz as motocicletas 
tradicionais, o personagem é pego em meio a um enredo que envolve assassinatos, golpes corporativos, pancadaria e muita velocidade nas estradas.


O humor no diálogo também é muito presente (característica da Lucas Arts para a maioria de seus jogos). Ao navegar pelo cenário você se depara com opções como “Provar”, “chutar” (para derrubar as portas fechadas ou trancadas) e com tiradas impagáveis. Mesmo tanto tempo após o seu lançamento, Full Throttle é um jogo que ainda merece ser jogado do início ao fim!
Extremamente popular no mundo dos games e também nos cinemas (principalmente em meio à garotada), a série Tomb Raider conta a saga de Lara Croft, heroína e musa que perdeu seus pais em um acidente de avião. Depois de adulta e com um apetite gigantesco por arqueologia (avançada, diga-se de passagem!), a belíssima morena se utiliza de seus saltos acrobáticos e muita habilidade com armas para desvendar segredos anciãos em catacumbas, desertos e florestas.
Seguindo a linha de jogos mais populares e com movimentos acrobáticos, temos Prince of Persia, que traz o príncipe das arábias lutando contra o tempo e contra seus próprios demônios em muitos jogos. Escaladas majestosas, areias do tempo, cenários encantadores e armas capazes de degolar os inimigos são apenas algumas das coisas que você encontrará ao explorar este mundo.


Completando o pacote de jogos neste gênero, temos a aventura de Braid, um jogo muito novo, mas que já é considerado como clássico instantâneo, dada sua genialidade e qualidade de execução. Nele você manipula o tempo enquanto busca sair dos desafios de cada mundo. Aliás, você pode acreditar que tudo é muito óbvio, mas em breve perceberá que as coisas são sombrias e perversas.

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Corrida
Velocidade e muito nitro nas veias!

Não é só nos consoles que estes jogões brilharam, muito pelo contrário, a história avançada deles teve início em computadores, que na época permitiam gráficos mais elaborados (até tridimensionais) e uma simulação das leis da física muito mais apurada. E desde este início temos como exemplo NASCAR, que retratava as corridas fulminantes nos circuitos ovais norte americanos.
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Grand Prix — ou F1GP, como também é conhecido — é outro exemplo dos que começaram cedo e que revolucionaram a indústria dos jogos. A novidade emplacada por ele? Ajustes e personalizações nos carros que permitiam maior rendimento durante as corridas. Tudo bem que outros games fizeram isso até antes dele, mas nenhum com tamanha acessibilidade. De quebra você ainda contava com circuitos e carros oficiais. Em 1992 este foi o ápice!
GTR sempre foi o mais próximo que alguém pôde chegar da simulação com carros preparados. Aliás, todo o jogo é baseado na recriação mais perfeita possível das corridas reais, desde os ângulos para entradas em curvas até os pontos de frenagem na pista. Quem era novato também tinha vez, já que existiam três modos: um com dano e física completos, outro moderado e outro leve, mais acessível ao público em geral.
Já da nova safra de jogos, o maior destaque é GRID, da Codemasters (mesma empresa que produziu um dos melhores jogos de rally já vistos, Colin McRae). Ele o leva ao mundo das corridas em pistas fechadas, com companhias bancando seu sucesso e sua carreira de piloto. Os maiores destaques são os gráficos (de babar!) e a resposta dos veículos às curvas e danos. Bateu com tudo? Sua corrida já era.

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Mas, no Brasil, é irremediável o estrago que a série Need For Speed fez. Com o lançamento de Underground houve um aumento no volume de jogadores em LAN houses e de carros tunados nas ruas. O resultado foi a maior febre que um game de corrida já causou na história. Todos ficavam vidrados no monitor ao mudarem os motores, a pintura e ao liberarem turbos e atingirem velocidades estratosféricas nas pistas ilegais da cidade.

Terror

Calafrios que se espalham pelas suas entranhas
Em uma época que os gráficos tridimensionais começavam a surgir (com baixa qualidade) e que as trilhas sonoras em CD-ROMs se sobressaiam, Phantasmagoria conseguiu surpreender a todos com as chamadas FMVs, isto é, cenas realmente filmadas, com atores e tudo. Eles, junto com muito sangue e cenas de fazer os cabelos arrepiarem, consagraram o título como um dos mais assustadores de todos os tempos!



Também inaugurando uma variação do gênero (que depois viria a ser chamada de Survival Horror) temos Alone in The Dark, de 1992. Nele, você controla Edward Carnby, um detetive de casos sobrenaturais contratado para investigar o suicídio do tio de Emily Hartwood, Jeremy. Logo ao chegar à mansão você percebe que há muita coisa errada.
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Seu enredo foi espetacular para a época, com gráficos poligonais e uma ambientação que variava de paisagens ensolaradas da entrada da casa para fantasmas e ares sinistros, como no subsolo, ocultado por sequências de cartas do baralho no labirinto do jardim.
Outro jogo desta lista (Dead Space) chegou recentemente ao cenário, mas angariou uma verdadeira legião de jogadores com seu ar pesadíssimo, trilha sonora horripilante e uma ambientação de quase matar do coração. Para completar tudo isso? Sim, monstros assustadores que o atacam nos momentos mais inesperados e uma nave perdida no espaço. Você não tem para onde correr!

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Partindo para a linha que mescla mistérios e outras dimensões com os sustos, temos a aclamada série Silent Hill, que teve aparições importantes nos computadores, como em sua versão The Room (o quarto jogo na sequência). Nele, o personagem se encontra preso em seu quarto — selado pelas portas e janelas —, ao passo que um rombo enorme cresce na parede do banheiro. Apenas gritos agonizantes, vozes e criaturas o aguardam no outro lado.
Por fim, temos Resident Evil 4. Este jogo não foi lançado originalmente para PC (e sim para GameCube, depois com versão para Playstation 2), mas recebeu um port rápido com gráficos equivalentes. Não é preciso dizer mais nada, já que ele é jogão em qualquer plataforma. Um clássico instantâneo que revolucionou a série com novos esquemas de controle.

Esporte
Próprios para os dias de chuva ou de gripe

No país do futebol, o jogo que ganhou maior destaque obviamente foi FIFA, da Eletronic Arts. Aliás, o título foi um dos primeiros a iniciar a onda de campeonatos oficiais por aqui, dos quais emergiram jogadores de nível mundial. Jogar pelo teclado nunca foi tão confortável, mas os controles não demoraram nada para aparecer, tornando-o comparável diretamente com as versões de consoles.
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E se temos FIFA, é claro que obrigatoriamente temos que colocar seu rival, PES (Pro Evolution Soccer, que alguns conhecem pelo nome Winning Eleven). As versões para computadores são, em grande maioria, inferiores, mas aos amantes do esporte isso é praticamente irrelevante. O que importa é diversão, companhia e uma boa partida.
Mas não foi só com FIFA que a EA fez sucesso. Todos os outros títulos com grande expressividade — no que diz respeito aos esportes e computadores — estão ligados a ela. Outro exemplo de impacto até mesmo aqui no Brasil é NBA, o jogo oficial da liga americana de basquete com controles de primeira linha e carregado de diversão nas linhas de marcação.

No que seria o campo para o gelo, as quadras de Hockey de NHL (National Hockey League) trazem ao jogador uma modalidade pouco conhecida entre os brasileiros, mas com objetivos similares aos do futebol: marcar gols. A única diferença é que os jogadores de cada time deslizam sobre patins de gelo e utilizam tacos para rebater uma espécie de disco. Corpos pesados deslizando, tacos e armaduras são uma ótima combinação para gerar violência e diversão. Sucesso garantido!
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Como o golfe é uma realidade um tanto afastada da maioria dos brasileiros, escolhemos como quinto representante na categoria de esportes o tênis, que teve Guga como um dos principais atletas da história nacional. E como melhor título da linha para computadores? Virtua Tennis, com sua jogabilidade responsiva e muito conteúdo para os fãs.

FPS
Você nunca esteve tão “dentro” no jogo

Puxe pela memória: quantos jogos de tiro em primeira pessoa você já jogou e curtiu no computador? Provavelmente muitos, haja vista que eles compõem este gênero predominante na plataforma. A verdade é que a combinação de mouse com teclado é ideal para que jovens e vovôs do mundo inteiro treinem a pontaria mirando nas cabeças de seus adversários, conseguindo os Headshots (humilhação instantânea para o adversário)!

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Em uma passagem rápida, nomes como Crysis, Far Cry, Brothers in Arms, Turok, Medal of Honor, Unreal Tournament, Natural Selection e Halo saltam na memória, tornando praticamente um sacrifício nos limitarmos a apenas cinco títulos. Como não há outra opção, vamos aos concorrentes desta categoria.
Mas partamos de um ponto próximo do início: Doom. Produzido pela id Software (lê-se íd, e não “ai dí”, como a maioria acredita), ele é um dos precursores do estilo, definindo parâmetros para gráficos, partidas em rede e conteúdo personalizado. Seu sucesso também tem justificativa, isto é, violência de sobra, munição pesada e monstros no planeta vermelho. Assim não há como algo dar errado!
Já Quake (da mesma produtora) foi o primeiro game inteiramente modelado em 3D (os outros aproveitavam imagens bidimensionais para efeitos, cenários e personagens), trazendo melhorias à jogabilidade, muito mais conteúdo e diversão. O jogo mais recente é Quake 4, que assim como Doom III se passa no espaço, com fatos sobrenaturais e monstros por todos os lados.
Quando citamos o nome Half-Life, muitos o tratam como um programa, como uma base para outras coisas, mesmo este tendo sido um dos jogos mais influentes da década passada. O motivo para isso? Tudo o que a garotada queria (nas LANs ou em casa) eram as modificações dele. Não entendeu? Pense em Counter-Strike, um exemplo de game que precisava de Half-Life instalado para rodar!

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Você pode estar em meio à Segunda Guerra Mundial — tanto com os aliados quanto com os nazistas e fascistas —, mas se há algo que Battlefield 1942 consegue fazer é transportá-lo para uma realidade de sonhos. A liberdade é extrema em mapas gigantescos ou ainda pequenos, mas disputados fervorosamente, cada qual com sua beleza própria (praias, ilhas paradisíacas, desertos dourados).
Sobre tudo isso, imagine a sensação de poder passear de avião, largá-lo sobre a base adversária enquanto se salta de paraquedas, metralhando tudo e todos que passam abaixo de você. Não é o bastante? Então saia dar uma volta de Jipe, de tanque de guerra, Apache, APC, Buggy... tudo isso em mapas com 64 jogadores ao mesmo tempo (online ou offline).

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E fechando a rodada de selecionados como títulos para Tiro em Primeira Pessoa, mais um famoso e ambientado na Segunda Guerra Mundial: Call of Duty. Difícil alguém que curta o gênero e que não tenha testado as habilidades no rifle de longa distância (durante a missão da represa) ou no modo para vários jogadores, quase sempre frenético e imprevisível (era comum ver mísseis passando pela sua frente em corredores fechados).

Simuladores
Aproximando os jogos da realidade

Quem é veterano nos computadores provavelmente se lembra do título X-Wing: Tie Fighter, que seguia a história dos guerreiros Jedis e seus companheiros de Star Wars. Muitos até compravam manches para se divertirem com as naves. Bons tempos, mas não o suficiente para colocá-lo no TOP 5 de simuladores, que começa com Flight Simulator, da Microsoft.
Tudo é extremamente preciso e fiel à navegação das aeronaves de verdade. Muitos dos jogadores principiantes chegaram a se queixar de que não conseguiam nem levantar vôo (também, com aqueles painéis, só pilotos o fariam!). Realismo ao extremo no que diz respeito à jogabilidade e gráficos acima dos padrões da época.


Mudando do cenário aéreo para o dia a dia de cada pessoa, temos uma representação cheia de charme e carregada de humor com The Sims, jogo no qual você deve criar um personagem e acompanhar seu desenvolvimento, seja junto a uma família ou aos amigos e vizinhos chatos que o importunam o tempo todo. Dançar, comer, tomar banho e trabalhar são apenas algumas das necessidades.
Ampliando um pouco o foco (quase nada!), temos Sim City. Neste outro simulador desenvolvido pela Maxis, você toma o lugar de um prefeito que deve erguer “do nada” uma cidade inteira. Você começa com energia, pavimentação, loteia as zonas e se quiser pode até brincar de Deus. Tudo vai do quão bem sua administração caminha e de como seu saldo está no banco. Também não há fim. Sua cidade apenas cresce!

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A proposta de Roller Coaster Tycoon era um pouco menos abrangente (apenas gerenciar a montanha russa ou o parque), portanto mais fácil, certo? Errado, construir tudo adequadamente e gerenciar o lado financeiro era um inferno para quem não prestava atenção. Visitantes, segurança, entradas e saídas, lixo e outra infinidade de aspectos proporcionavam ao jogador horas de diversão.
Como todo bom brasileiro, você deve ter estranhado não ver Elifoot na categoria de esportes, certo? Este game era leve, popular e ocupava a memória de muitos dos computadores da “piazada” por aí. Seu objetivo era gerenciar um time completo de futebol, vendendo e comprando jogadores, escalando, alterando salários e contratos e muito mais. Técnico e dirigente ao mesmo tempo!

Estratégia
Diversão e muito raciocínio neste gênero único

Temos aqui outro gênero de sucesso nos computadores, principalmente pela praticidade proporcionada pela combinação de mouse com teclado (torna-se fácil selecionar unidades, comandá-las e arrastá-las a pontos específicos). Títulos de qualidade também não faltam. Bons exemplos de franquias são: Total War, Caesar, Age of Mythology e Rise of Nations, sendo estes dois últimos da Ensemble Studios, pertencente à Microsoft.


Todos os listados acima são ótimos games, mas que ainda assim não entraram na nossa seleção dos cinco favoritos, iniciada pelo clássico atemporal Age of Empires. Por quê? Simples, ele envolve estratégia profunda, gerenciamento de unidades e recursos, além de evolução por eras. Difícil encontrarmos um gamer que nunca experimentou a série em qualquer uma de suas versões. Além do mais, a primeira rodava em quase todas as máquinas.

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Partindo das guerras medievais para um tempo que está situado pouca coisa à frente do nosso, temos o venerável Command and Conquer (comande e conquiste). Nele você deve coletar recursos, construir suas bases e treinar unidades para aniquilar a nação oponente (você escolhe entre GDI ou NOD nos primeiros, com a notável participação do comandante Kane).

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O ritmo do jogo é perfeito e tudo se torna ainda mais interessante à medida que o enredo se desenrola e as novas armas e estruturas são apresentadas aos jogadores. Armas a laser vindas do espaço, cercados com caudas de escorpiões e soldados fritando com a radiação são apenas toques finais.
Compartilhando as mesmas características, mas com batalhas sangrentas entre elfos, orcs e outras espécies, surgiu Warcraft, da Blizzard. A ação é muito mais visceral neste jogo que envolve magia e estratégia baseada também nos terrenos. Atualmente estamos no WarCraft 3, mas a linha de derivados é enorme (vide World of Warcraft, mais abaixo).
Se 1994 viu o lançamento do jogo citado acima, 1998 foi o ano de outro jogo do estilo produzido também pela Blizzard: StarCraft. Nele o jogador se deparava com batalhas intergalácticas entre três espécies diferentes: Terrans (humanos exilados da Terra, mas com alta capacidade de adaptação), os Zerg — uma raça de insectóides obcecada com a perfeição genética e interessada em absorver as demais formas de vida — e Protoss, uma forma humanóide com tecnologia de ponta e capacidades “psiônicas”.

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A relevância deste título é enorme no cenário mundial de jogos, sendo ele considerado por muitos jornalistas como o primeiro a evoluir os combates em tempo real e a apresentar um enredo de qualidade. O nível das partidas também subiu, com campeonatos começando a aparecer ao redor do mundo.
Em ritmo um pouco mais compassado — e com estilo um tanto diferente — temos a série Civilization. Ela é baseada na estratégia em turnos, não em tempo real. O objetivo é sempre construir impérios que sejam capazes de perdurar pelos testes do tempo (e consequentemente das guerras, conflitos e uma série de outros problemas que fazem com que o jogador tenha que calcular a cada rodada seus movimentos).
Para isso você tem que investir em um conjunto de fatores, aplicar em tecnologia, decidir relações com países vizinhos e ainda assistir enquanto eras e milênios são deixados para trás.

RPG
Mundos fantasiosos e enredos de primeira qualidade

No computador este gênero possui características únicas e geralmente é muito mais voltado ao desenvolvimento do personagem e de suas habilidades do que do próprio enredo, a exemplo de Star Wars: Knights of the Old Republic. O foco é o combate e a interação, enquanto nos consoles na narrativa, a exemplo da série Final Fantasy (os números VII e VIII contam com versões portadas para PCs).
A Blizzard realmente teve muito sucesso com seus jogos de estratégia em tempo real, mas foi com os RPGs que ela se ganhou toda a fama e prestígio dos quais desfruta hoje. O primeiro marco foi Diablo, um jogo no qual você deve batalhar o Lorde do terror e da maldade de frente. Para isso você assume o comando de um herói solitário que viaja pelo subsolo da cidade de Tristram.
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A jogabilidade é toda baseada em cliques (para movimentos e ataques), o que é simples para novatos de todos os cantos do mundo. Outro ponto interessante do game é a coleta de itens, equipamento e ouro largado pelos monstros (loot), fazendo com que você, além de subir de nível, busque as melhores e mais raras combinações.
Poucos anos depois, a BioWare lançou um jogo com proposta similar, Baldurs Gate, também baseado no conflito eterno entre bem e mal. Entretanto, aqui o foco é muito maior no diálogo e no enredo, que consiste da leitura de muitos textos e passagens. Ele é bem considerado também por ser o único a implementar regras reais de RPGs no plano eletrônico (até a sua data de lançamento, haja vista que hoje muitos outros jogos — até mesmo da franquia — já imitaram o modelo).
O único problema, para todos com computadores mais modernos, é que ele oferece suporte apenas para resolução VGA, tornando o texto de difícil leitura em LCDs.
Entre os dois títulos acima, há Fallout, lançado no ano de 1997 e produzido por Tim Cain. A ambientação deixa o lado fantasioso e se passa na Terra em período pós-apocalíptico, com desertos nucleares e pouca vegetação a ser vista. A influência partiu toda da paranoia pós Segunda Guerra Mundial, alimentada também pela Guerra Fria.


Já para títulos mais recentes temos a série The Elder Scrolls (com The Elder Scrolls IV: Oblivion) como uma das mais notáveis. O jogo é todo passado em câmera de primeira pessoa, assim como nos FPSs e envolve ataques e magias lançadas pelo personagem ou adversários. Assim como nos demais, há progresso da história, coleta de itens e desenvolvimento de habilidades. Na internet você acha vídeos bizarros de Morrowind (o primeiro), como Speed Runs em que o rapaz fecha o jogo em minutos (normalmente seria uma tarefa para dias).
(Fonte da imagem Gameworkss)

E retornando ao conceito de RPGs baseados em comandos de mouse como Diablo, outro game se torna cada vez mais popular: Neverwinter Nights, que já conta com duas versões e muitas expansões de conteúdo e missões. Os principais chamarizes são os gráficos bem consistentes e os movimentos tridimensionais de personagens e câmeras.

MMORPG
O surgimento dos reinos virtuais

A modalidade revolucionou a maneira como muitos pensavam nos jogos. Surgiram mercados virtuais completos, outros foram parar em hospitais por não largarem os teclados e outros se divertiram aos montes. A contradição sempre circundou os Massive Multiplayer Online (jogos multijogadores online em massa), mas a realidade é que parece que eles vieram para ficar.
Exemplos que entram para a nossa lista são Ragnarok Online, Ultima Online e Priston Tale. Quem teve oportunidade de jogar alguns deles — como Ultima, por exemplo — deve ter se divertido muito com o escambo que rolava solto e com as hilárias confusões em filas, sempre controladas pelos moderadores muitas vezes maiores que personagens corriqueiros.

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Saindo do mundo fixo dos videogames (como já colocado acima) para decolar também em nova forma está Final Fantasy, que em sua versão XI também se rendeu aos charmes dos MMOs. Entre todos os citados até agora, ele é um dos mais populares e jogados e constantemente recebe pacotes de atualização e de expansão. Conteúdo novo sempre é uma ótima ideia!
Mas é irremediável o estrago que a Blizzard fez também por estes reinos. Com seu precioso World of Warcraft ela conquistou seguidores, fama, episódios de South Park, debates e muitas manchetes, que ocuparam a preocupação dos pais e preencheram os jogadores com muito entusiasmo e alegria.

                                                                                        (Fonte da imagem Gameworkss)

A verdade é que hoje nenhum outro chega nem perto do que ele oferece a você. Conteúdo aos montes (praticamente ilimitado), sistema equilibrado de desenvolvimento dos personagens, cidades inteiras, missões fantasiosas... Quando parece que você está terminando sua missão, novos desafios arrebatadores surgem diante de seu personagem. Não é a toa que milhões pagam taxas mensais para poderem entrar oficialmente nos reinos de World of Warcraft.

Luta
No mano a mano ou a base de muita magia

Sim, finalmente chegamos a um tipo de jogo que geralmente não se dá bem nos computadores. Se o mouse e o teclado são os reis dos FPS e dos jogos de estratégia, são um pesadelo para todos os fissurados em games nos quais a pancadaria rola solta, seja em ruas ou ainda nos ringues. Mesmo assim, como já foi dito, basta ligar um controle na máquina para resolver o problema.
Prova disso é o fato de que temos Mortal Kombat 4 na plataforma, como adaptação da versão lançada para os videogames. Liu Kang, Goro, Sub-Zero, Scorpion, Cage e companhia o aguardam para duelos letais, com direito aos famosos fatalities (as vezes mais que um por personagem) e muito sangue no cenário!
Outra série que é popular (principalmente entre os gamers com Playstation 2) recebe o nome Guilty Gear. Ao contrário da maioria, aqui realmente há um enredo, tendo a maioria dos personagens entrelaçados ao longo dos anos (a terminação deve sair agora, para Playstation 2). Mas o que mais conquistou os fãs foi a jogabilidade exata, tão precisa quanto a dos outros concorrentes em duas dimensões, como Street Fighter.

(Fonte da imagem Gameworkss)

E falando em Street Fighter, a série também teve passagens bem rápidas nos PCs, discretas e sem grande sucesso. Isso oficialmente, porque com o uso de emuladores e outros programas (como a plataforma M.U.G.E.N.) os fãs se acabaram de jogar ou de reinventar o clássico, com novos ataques e até personagens. Com o lançamento oficial de Street Fighter IV na plataforma, toda esta história de brilho fraco deve dar uma guinada furiosa rumo ao topo!

(Fonte da imagem Gameworkss)

Para os amantes da terra do sol nascente e de seus personagens de olhos puxados e esbugalhados — com padrão Mangá — a escolha certa é Melty Blood, que tem versões oficiais para computadores e histórias decentes. Com diversas revisões, o game finalmente conseguiu atingir equilíbrio entre poderes de personagens.
Agora, diferente de tudo o que vocâ já viu mesmo é Rag Doll Kung Fu. A briga rola solta aqui também, mas de um jeito bem diferente: seus personagens atuam como marionetes (com juntas móveis e reagentes ao sistema de física avançado proposto pelo motor do jogo), fazendo com que você arraste-os de um lado para o outro e em direções precisas para que os golpes sejam desferidos.

(Fonte da imagem Gameworkss)

Com muitos personagens na tela de uma só vez, você cairá na gargalhada ao desafiar seus amigos. Cansativo depois de um tempo, mas ótima diversão para casuais e para os que buscam uma dose de inovação no gênero.


Os mais populares de todos os tempos

Se escolher alguns em cada categoria já foi um sofrimento, imaginem afunilar todos em um TOP 5 dos melhores! Impossível ser justo, até mesmo porque tudo é subjetivo, depende dos gostos de cada um. Justamente por este motivo optamos por montar esta enquete final com os nomes que acreditamos serem alguns dos mais jogados e conhecidos aqui no Brasil:



Como você pode notar, nenhum destes nomes passa como desconhecido para a maioria e todos foram alvo de muitas horas de sofrimento, alegria, conquistas e frustrações de jogadores ao redor do mundo inteiro.
Mas e você, qual foi o seu jogo favorito, o que mais consumiu horas da sua vida e o que continua a empolgar mesmo depois de tantos anos? Não deixem de dar as suas dicas para que nós possamos adicioná-las ao texto e às enquetes. O Baixaki é formado pela opinião e pela participação dos leitores.
Até a próxima!





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